terça-feira, 31 de julho de 2012

Notícias da Educação Física

Notícias da Educação Física


A importância do preparo emocional nas Olimpíadas.

Posted: 31 Jul 2012 05:49 AM PDT

Grande parte dos atletas que chegam às Olimpíadas competem praticamente no mesmo nível técnico. O que fará diferença entre a vitória ou a derrota? Muitos apostam no preparo emocional, como a psicóloga esportiva Carla Di Pierro, que atua no Comitê Olímpico Brasileiro com o Time Brasil.

Hoje, grande parte dos atletas que chegam às Olimpíadas competem praticamente no mesmo nível técnico. Com a maior facilidade de disseminação sobre informações científicas de ponta para melhora do rendimento esportivo, e o intercâmbio de atletas e treinadores entre os países, fica a pergunta: o que vai fazer diferença entre a conquista de uma medalha no peito ou não?

Muitos que acompanham o universo esportivo têm uma resposta na ponta da língua: o preparo emocional. "Diversos atletas confirmam a importância do preparo emocional nos momentos de pré-competição e durante a competição, pois eles relatam ficar ansiosos, desconcentrados e acabam não rendendo o que podiam, ou, às vezes, não chegam nem perto daquilo que alcançam nos treinos", diz a psicóloga esportiva Carla Di Pierro, que atua no Comitê Olímpico Brasileiro com o Time Brasil.  

A chamada pressão olímpica pode afetar até o mais bem treinado dos atletas. Vários deles já falaram publicamente sobre a sensação de deslumbramento ao entrar na vila olímpica e, de repente, cruzar pelos corredores com seus maiores ídolos esportivos, seja em sua modalidade ou em outras. "Isso pode gerar desconcentração ou insegurança. É um momento único e o ponto alto da carreira de qualquer atleta de ponta", afirma Carla, que há cinco anos desenvolve um trabalho com a maratonista Adriana Silva, representante brasileira nos Jogos em Londres.

Segundo Carla, o treinamento antes encarado apenas sob o ponto de vista físico é visto hoje como um conjunto de preparações, tanto a física como a mental. "A psicologia do esporte ainda carrega o estigma de lidar com 'casos-problemas', mas isso tem diminuido bastante, há uma compreensão maior para o objetivo do trabalho – que é o de potencializar e desenvolver habilidades psicológicas, cognitivas e comportamentais, como automotivação, gerenciamento de estresse, capacidade de solução mental e, claro, concentração e controle de ansiedade", ressalta Carla.

"Na década de 80 ainda não existiam estudos controlados que comprovassem a eficácia do trabalho da psicologia do esporte, mas foi na década seguinte que foram produzidos inúmeros estudos que deram credibilidade à área e, daí em diante, a presença de psicólogos do esporte nas equipes multidisciplinares que apoiam atletas tem sido cada vez maior", diz.

Nas Olimpíadas de Londres será possível observar vários casos em que o preparo emocional fez toda a diferença para subir ao pódio.

Fonte


Anemia falciforme pode causar morte súbita em atletas negros

Posted: 31 Jul 2012 05:48 AM PDT


Estudo recente conduzido por pesquisadores dos Estados Unidos confirma que anemia falciforme pode causar morte súbita em atletas negros. Resultados ratificam pesquisas anteriores que relacionam a condição à morte cardíaca súbita entre jovens atletas afro-americanos do sexo masculino. A relação foi inicialmente observada em recrutas militares negros, há 25 anos.

O traço falciforme, para o qual todos os afro-americanos dos Estados Unidos são testados no nascimento, ocorre em cerca de 8% da população. A Minneapolis Heart Institute Foundation mantém um banco de dados forense de 32 anos, o U.S. Sudden Death in Athletes Registry, que contém registros da frequência, epidemiologia e perfil clínico de mortes relacionadas ao traço falciforme em uma grande população de atletas competitivos.

Resultados desse programa de registro mostra que existe "uma prova convincente de uma relação causal entre o traço falciforme e as mortes de jovens atletas negros que participam de competições, especialmente jogadores de futebol", diz o autor sênior do estudo Barry J. Maron, da Minneapolis Heart Institute Foundation.

Das 2.462 mortes de atletas registradas na U.S. Sudden Death in Athletes Registry, 23 ocorreram em associação com o traço falciforme (12 a 22 anos) - sendo que 21 entre homens e todos afro-americanos. As mortes ocorreram com mais frequência entre atletas de 19 a 23 anos, durante treinos de futebol. Exposição a altas temperaturas ambientais também apresentou relação com as mortes.

"O registro foi iniciado primeiramente por Maron para ajudar a comunidade médica entender por que atletas entram em colapso em campo" , explica o autor do estudo Kevin M. Harris. "Nós decidimos avaliar a conexão entre o traço falciforme e a morte súbita dentro de nosso grande registro. Como resultado, desenvolvemos a primeira série considerável de atletas competitivos, nos quais o traço falciforme foi associado com outra forma inexplicável de colapso súbito inesperado e morte."

Maron, que tem avaliado relatos de mortes cardiovasculares entre jovens atletas por aproximadamente 35 anos, está surpreso com o nível de ceticismo que tem testemunhado sobre o fato de o traço falciforme ser considerado causa de morte súbita entre jovens atletas negros, mesmo entre a comunidade médico-científica.

No estudo, os pesquisadores concluíram que o traço falciforme "pode ?? ser associado em grande parte ao colapso imprevisível e repentino e a morte, com aparente predileção por afro-americanos jogadores de futebol de faculdade acometidos durante o treino. Entender os riscos, os mecanismos e os eventos disparadores do traço falciforme pode permitir alterações que salvarão vidas com métodos de treinamento a serem implementados."

" A fim de implementar alterações que salvem vidas em tais métodos de treinamento, especialmente devido à natureza imprevisível dos acontecimentos relacionados ao traço falciforme, é preciso haver uma maior compreensão e aceitação desta conexão letal. Não reconhecer esta ligação entre o traço falciforme e a morte súbita cria a possibilidade de falhas na proteção dos atletas" , conclui Maron.

Acesse aqui o Abstract do estudo.


O perigo do treinamento funcional

Posted: 31 Jul 2012 05:25 AM PDT

A trilha dos anos 80 marcava a aeróbica à la Jane Fonda. Nas décadas seguintes as barras esculpiram músculos e, depois, a qualidade de vida norteou práticas zen, como ioga e pilates. Atravessando modismos e descobertas do fitness, as academias têm um novo filão: o treinamento funcional. Seus entusiastas chegam a defini-lo como a ginástica do futuro. Mas recente posicionamento do Colégio Americano de Medicina do Esporte afirma haver poucos estudos para avaliar seus benefícios em adultos jovens. Além disso, especialistas alertam para algumas distorções do objetivo e da forma de execução dos movimentos, o que pode trazer uma série de prejuízos ao corpo.

No treinamento funcional, as máquinas de musculação dão espaço a bolas, elásticos, trampolins, halteres e o chamado bosu, uma espécie de bola cortada ao meio. Movimentos mais livres, com sustentação e equilíbrio do corpo no chão ou em objetos instáveis — como a bola ou o bosu — estão entre seus princípios. Boa parte deles, no entanto, não é novidade e alguns até chegaram a ser banidos das academias na década de 90, como o agachamento a fundo.

— Chegou-se à conclusão de que o agachamento até o calcanhar é arriscado porque aumenta a pressão nos joelhos, que já são frágeis — afirmou o professor de educação física e coordenador da assessoria esportiva Equipe Filhos do Vento, Ricardo Sartorato. — O treinamento funcional trouxe velhos fantasmas com uma nova roupagem.

método deve ser complementar

O professor de educação física Marcelo Cabral diz que exercícios funcionais são utilizados, de forma complementar, nas séries das academias. Mas ele desconfia do resultado da prática destes movimentos num método de treinamento isolado.

— O que era complementar está sendo o todo, o que é complicado — afirma.

Os estudos publicados sobre o tema apontam benefícios em casos específicos. A Associação Americana de Terapia Física informou, em 2010, o resultado positivo na recuperação de lesões do joelho. Outro, no periódico "Bristish Journal of Sports Medicine", recomenda os exercícios para a prevenção de contusões em adolescentes esportistas.

A ideia principal dos funcionais é ajudar o corpo a enfrentar o envelhecimento, com exercícios que reativem as funções básicas, como andar, subir escada e agachar-se. Além disso, o livro "Functional training for sports", de 2003, sem tradução para o português e um dos mais famosos sobre o assunto, diz ser um programa mais completo de movimentos e a mais eficiente forma de treinamento.

— Isso é mito. A ideia é bastante sedutora e até parece coerente, mas assim dá a impressão de que outros métodos não trabalham todo o corpo — critica Cabral. — Não há problema nenhum neste tipo de treinamento, desde que seja preservada a segurança. Frequentemente, com a intenção de simular movimentos do cotidiano, são vistos exercícios com amplitudes e posições potencialmente perigosas. Isto é injustificável porque expõe a pessoa ao risco e, pior, sem a certeza de bons resultados.

É preciso ter força, equilíbrio e coordenação

Ainda segundo Cabral, diversos exercícios comumente utilizados no treinamento funcional são úteis quando a pessoa tem um déficit funcional, como, por exemplo, em idosos que já apresentam dificuldade em movimentos do cotidiano ou nos que sofreram lesões articulares e que precisam recuperar a coordenação dos músculos.

Nas academias, o treinamento começou a ser feito no início dos anos 2000 com indivíduos que se recuperavam de contusões, mas rapidamente foi adotado pelos fãs de musculação.

— Este tipo de treinamento trabalha o corpo em superfícies instáveis e deve usar cargas mais baixas. Mas o que acontece é que o modismo leva praticantes a não pensar nos aspectos funcionais. Eles se preocupam com o ganho de massa, com a estética, que precisa de intensidade de carga. Isto é prejudicial ao corpo — explica Ricardo Sartorato.

As séries de funcionais das academias também demandam força, equilíbrio e coordenação motora do praticante. Os iniciantes em atividade física não têm estas habilidades muito desenvolvidas, o que pode levar à prática dos exercícios de forma errada. O resultado é o efeito reverso: eles acabam provocando lesões nas lombares e nos joelhos.

— O que o aluno não vê é que as contusões acontecem por prática repetitiva, demorando às vezes meses ou anos para ocorrer, o que enfraquece a percepção da relação de causa-efeito. Por isso, é difícil convencer alguns alunos a abandonar movimentos perigosos que veem em revistas e programas de TV — alerta Ricardo Sartorato.



segunda-feira, 30 de julho de 2012

Notícias da Educação Física

Notícias da Educação Física


Introduzindo o Badminton na escola

Posted: 30 Jul 2012 03:27 AM PDT



Objetivos
- Ampliar o repertório esportivo, a cultura esportiva e corporal,
- Conhecer e aprender a jogar o badminton levando em conta a estrutura necessária, as regras, os equipamentos e as habilidades necessárias - mais precisamente o rebater.

Conteúdo
- Badminton: regras, história, habilidades e elementos envolvidas.

Anos
7º e 8º anos

Tempo
Quatro aulas.

Materiais
Raquetes, petecas, redes, cordas elásticas, elásticos, giz e equipamento audiovisual. Caso a escola não possua os equipamentos oficiais, é possível construí-los com material reciclável ou adaptá-los. As petecas podem ser feitas com uma tampinha de garrafa pet envolvida em meia folha de jornal ou ainda com bolinhas de isopor, palitos e um pedaço de sacola plástica (que deve envolver os palitos). As raquetes, com cabides de arame e meia-calça - basta fazer o formato da raquete de badminton e colocar a meia, bem esticada, para fazer as vezes de tela.

Flexibilização
Para alunos com deficiência intelectual
O desenvolvimento da coordenação motora em alunos com deficiência intelectual pode ser mais lento. Por isso, é importante ampliar o tempo de realização de algumas etapas da sequência e flexibilizá-las de acordo com as habilidades do estudante - simplificar as regra da partida ou diminuir a velocidade do jogo são algumas das alternativas. Você também precisa aproximar a prática do badminton à realidade do aluno. Mostre vídeos com pessoas jogando e deixe que o aluno se familiarize com os objetos utilizados na partida antecipadamente. O trabalho em duplas ou em pequenos grupos pode ser muito saudável para o aluno, desde que ele mostre o que é capaz de fazer. O aluno com deficiência não pode ser tratado como "café com leite". E conte sempre com a ajuda do profissional responsável pelo Atendimento Educacional Especializado (AEE).

Desenvolvimento
1ª etapa
Inicie a aula com uma rápida introdução das suas expectativas para o dia, que é apresentar um esporte para a turma, o badminton. Faça um diagnóstico do que os alunos sabem sobre o esporte. Eles conhecem esse esporte? Têm alguma ideia sobre como é jogado? Se alguém souber algo, peça que explique aos colegas. Convide, então, a classe a conhecer um pouco desse esporte.

2ª etapa
Exiba um vídeo sobre o badminton. Um bom exemplo. Pesquise outros materiais interessantes para essa apresentação inicial também no site da Confederação Brasileira de Badminton. Depois, pergunte se a garotada identificou os principais elementos do esporte. E as regras? Qual é a estrutura do campo de jogo? Quais os equipamentos necessários para jogar? Como se joga? Quais as habilidades básicas necessárias? Quais as formas mais utilizadas para rebater a peteca? Peça que todos registrem o que aprenderam até então.

3ª etapa
Convide os alunos para jogar badminton. Primeiramente, envolva-os no processo de confecção e separação do material. É importante ter um grande número de raquetes e petecas. Se possível, uma raquete para cada aluno.

Dê início ao primeiro momento de experimentação. Durante 15 minutos de aula, estimule as possibilidades de prática com a raquete e a peteca. Reforce para a turma que, como visto no vídeo, a rebatida é uma habilidade importante a ser desenvolvida e deve ser bastante trabalhada no badminton. Proponha desafios motores como: rebater várias vezes sem perder o controle da peteca, rebater a peteca cada vez mais alto, rebater parado e em movimento, rebater a peteca andando e correndo, na horizontal e na vertical, rebater a peteca um para o outro, por cima da rede etc.

4ª etapa
Divida a turma em duplas, quartetos e sextetos. Peça para os alunos construírem campos de jogo utilizando o giz, as redes e as cordas elásticas. A ideia é que sejam realizadas partidas de badminton na configuração 1x1; 2x2 e 3x3. As regras podem ser adaptadas a partir das necessidades de cada grupo (tamanho do campo, altura da rede, local do saque, e quantidade de jogadores). Neste momento, circule pela quadra e faça interferências para ajudar a turma nos movimentos. Mostre as formas de rebater, recorde e explique as regras, contribua na estruturação e organização das equipes etc.

Avaliação
Organize uma roda de conversa com o grupo e procure avaliar como foi a vivência. Lembre-se de que uma boa roda de conversa sempre tem boas perguntas. Alguns exemplos: A vivência possibilitou jogar badminton? Quais as dificuldades encontradas? Tivemos um bom tempo de prática? O vídeo e as informações iniciais ajudaram a jogar? Vocês conseguiram rebater a peteca com precisão e boa coordenação? O que é necessário para uma boa rebatida?
 
Autor: Fábio D'Angelo


Três sugestões para a garotada aprender e se divertir

Posted: 30 Jul 2012 02:51 AM PDT


Oba, Educação Física! Essa é com certeza a aula mais esperada pela garotada, mas, muitas vezes, acaba virando só um grande corre-corre no pátio. Isso pode mudar: o programa da disciplina para turmas de 1ª a 4ª série tem tudo para ser tão divertido quanto um recreio livre - e produtivo também. Claro, você não é especialista, mas pode assumir essa tarefa e propor diversas atividades. Nos primeiros anos do Ensino Fundamental, o currículo da matéria sugere ensinar a cooperação entre os colegas e a criação de regras para brincadeiras em equipe. "Durante qualquer jogo coletivo, os alunos aprendem esses conceitos, que serão aplicados em diferentes situações da vida", afirma João Batista Freire, professor de Educação Física da Universidade do Estado de Santa Catarina. De acordo com os Parâmetros Curriculares Nacionais, a disciplina pode ajudar os pequenos a entender também, entre outras questões, as diferenças culturais e individuais. Isso inclui perceber, por exemplo, que meninos e meninas têm potenciais distintos, mas que todos são capazes.

Na hora de fazer seu planejamento é importante ficar atento à faixa etária dos estudantes. Com as turmas de 1ª e 2ª séries, o trabalho com brincadeiras tradicionais é perfeito. O objetivo, nesse caso, é valorizar a cultura popular e dar autonomia aos pequenos na construção de regras. Para 3ª e 4ª séries, o enfoque se volta para os jogos pré-desportivos, que exigem a compreensão de normas mais complexas. A seguir, você confere três sugestões de atividades.

1. Pinobol: atividade aeróbica para trabalhar em equipe

O Pinobol é indicado pela professora Priscilla Voss, da Fundação Gol de Letra, do Rio de Janeiro, para 3ª e 4ª séries. É um jogo que desenvolve a capacidade cardiorrespiratória das crianças e a cooperação. Para começar, a professora providencia alguns cones de plástico, daqueles de trânsito - de sete a 15 -, que são espalhados aleatoriamente pelo pátio. Se não houver esses cones, a dica é usar baldes ou banquinhos e cadeiras pequenas de plástico. "Quanto maior o número de cones, mais difícil fica o jogo. Por isso, o melhor é ir aumentando a quantidade de forma gradual", explica Priscilla.

Ela divide os estudantes em duas equipes, que ficam em fila indiana, uma ao lado da outra. Apenas dois alunos - um de cada equipe - competem de cada vez. O jogador da equipe A precisa "queimar" o adversário com uma bola. O jogador da B tem como objetivo derrubar os cones - o mais rápido possível e com qualquer parte do corpo. Priscilla dá a partida e cronometra cada etapa. Quando o aluno da B é atingido, ele é substituído pelo próximo da fila. O mesmo acontece com o jogador da equipe A assim que arremessa a bola. Quando a fila termina, os papéis se invertem. Ganha a equipe que derrubar todos os cones em menor tempo.

2. Brincadeiras de rua adaptadas para a escola 
Valorizar as brincadeiras de rua é um dos objetivos da professora Cindy Siqueira em suas aulas de Educação Física na Escola Anézio Cabral, em Osasco (SP). Para começar o trabalho com a turma da 1ª série, ela lançou a questão: do que vocês brincam com os amigos quando estão fora da escola? "De Balança Caixão", um dos alunos respondeu, explicando como era a brincadeira. Os colegas começaram, então, a discutir os detalhes das regras que seriam seguidas por eles quando fossem brincar no pátio.

O Balança Caixão começa quando uma criança é balançada por dois amigos que a seguram pelas mãos e pernas. Enquanto isso, os demais cantam: "Balança caixão, balança você. Dá um tapa nas costas e vai se esconder!" Terminada a música, a criança que estava suspensa é deixada no chão com cuidado (providencie um colchonete para evitar impacto das costas do aluno com o solo) e espera por alguns instantes até que todos - inclusive os colegas que a seguraram - se escondam. Na hora da brincadeira, contudo, os alunos de Cindy tiveram que adaptar as regras. "Perguntei às crianças o que fazer, já que não havia esconderijo suficiente para todos no pátio", conta. A garotada resolveu o problema dividindo a classe em dois grupos que se alternariam: o de pegadores e o de fujões.

Numa etapa seguinte, a professora pediu aos estudantes para perguntar aos pais e vizinhos se conheciam o Balança Caixão e quais eram as regras no tempo em que eram crianças. A idéia era fazer a garotada descobrir em que pontos a brincadeira coincidia ou se diferenciava em relação à atual. Para enriquecer mais ainda a atividade, Cindy levou para a classe uma reprodução do quadro Jogos Infantis, do pintor Pieter Bruegel. A pintura apresenta 84 atividades lúdicas do século 16. "Os alunos ficaram maravilhados ao descobrir que as crianças daquela época conheciam uma brincadeira semelhante ao Balança Caixão", conta Cindy.

3. Bola na Torre: um jogo para seguir e criar regras
Parece basquete, mas não é. No Bola na Torre, outra atividade proposta pela professora Priscilla, da Fundação Gol de Letra, a meninada precisa encestar a bola. Mas não é tão simples assim, porque a tabela se move! O jogo, indicado para estudantes de 3ª e 4ª séries, desenvolve habilidades corporais (como a pontaria) e sociais (como o trabalho em grupo). Na hora de formar as equipes, meninos e meninas se alternam. Assim, há um equilíbrio de forças e a garotada percebe as diferenças individuais.

As regras básicas são as seguintes: um aluno de cada equipe segura a cesta para seu time. Cada um dos cesteiros sobe em um dos bancos suecos colocados em extremos opostos do pátio e segura o balde na mão, tentando fazer com que a bola entre nele. Como o banco tem apenas 20 centímetros de altura, não há perigo de a criança se machucar caso caia. Todos se revezam na função de tentar fazer a bola entrar no balde. "Nessa posição, a criança desenvolve o equilíbrio e a coordenação motora", explica Priscilla. A garotada pode criar outras regras: é permitido andar com a bola na mão? Quantas vezes a bola pode quicar antes de ser arremessada?

Se a classe for numerosa, logo os estudantes vão perceber que não dá para todos jogarem ao mesmo tempo. Eles mesmos vão pedir para dividir os times. Depois, é só prestar atenção para que ninguém se esqueça do regulamento.

Por: Carla Soares (novaescola@atleitor.com.br)


Nessa volta às aulas, estimule seu filho a participar da educação física

Posted: 30 Jul 2012 02:49 AM PDT


 
A prática de exercícios ajuda as crianças a aprimorarem seus movimentos

O volta ás aulas pode ser o momento ideal para motivar os estudantes a participarem das aulas de educação física. A disciplina, além de melhorar o condicionamento físico, pode ajudar os alunos no aprendizado e na socialização.

O professor e bacharel em Educação Física, Leonardo Valandro Pereira, explica que a disciplina tem um papel de destaque na Educação Infantil, pois nesse período a criança está em constante desenvolvimento e crescimento, necessitando de oportunidades para adaptar-se a essas mudanças, para se c
onhecer melhor, para brincar com seus limites, com seu corpo, aprimorando-se motoramente e fisiologicamente.

Segundo ele, não só na educação das crianças existe esta importância, ela perdura até o fim da idade escolar e também na vida adulta.

_ Nosso corpo foi feito para ser utilizado. Se não o utilizarmos, ele padece - diz Leonardo.

A importância da educação física e da prática de esportes não fica restrita à saúde do corpo. Leonardo explica que a disciplina atua no corpo e na mente dos estudantes. Ele fala que, no momento em que colocamos nosso corpo em ação, aprendemos diversas formas de controlá-lo ante as possibilidades, como fazer certo movimentos, com que velocidade, com que força. Não nascemos aprendendo a caminhar, engatinhas, correr, saltar, fazemos diversos processos mentais para aprender e manter esse controle.

_ Com a educação física, além de educarmos o corpo, educamos a nossa mente, a mantemos atenta,
atuando em pleno vapor. A educação recebida nessa disciplina pode ser refletida na conduta das pessoas, não só motoramente, mas também na posição perante dificuldades, na questão social geral do indivíduo. Além disso, ela traz vantagens educativas, que ajudam na socialização, no respeito às regras, na concentração, na tomada de decisões e na melhora da autoestima - afirma ele.

Existem alunos, que apesar de saberem dos benefícios dos exercícios, insistem em não participar da disciplina.  O professor de Educação Física fala que é incomum encontrar crianças e adolescentes que não gostem das aulas, mas existem casos. Se isso acontecer, o diálogo entre pais e alunos é essencial para que se descubram os motivos da falta de vontade para a prática de exercícios na escola.

No caso das crianças, é aconselhável investigar se elas estão com alguma dor ou desconforto, ou se sofreram uma experiência negativa, psicológico ou física, durante alguma atividade.

_ O que os pais podem fazer é tentar conversar com os filhos para ver o que está acontecendo, descobrir o porquê dessa resistência - fala Leonardo.

Para ele, a falta de incentivo da família pode colaborar para esse desinteresse pela Educação Física.

_ Quando somos pequenos, temos intermináveis brinquedos e aparatos motores, como andador, triciclo, bolinhas, brinquedos com formas táteis, entre outros. Por que, conforme vamos crescendo, não ganhamos mais estes brinquedos, apropriados às idades, claro, como bolas maiores, arcos, bambolês, corda, discos para jogar, ou blocos de montar? Acredito que isso está acontecendo porque muitos pais têm deixado de incentivar os filhos, até pela falta de tempo para poder brincar, se exercitar com eles. Se os pais querem que os filhos sejam ativos, devem dar o exemplo - exclama o professor.

Leonardo aponta ainda que o diálogo inicial sobre a resistência às atividades é fundamental, mas que alguns recursos, como quadras ou pátios espaçosos, pintados, com goleiras, redes, ou outros brinquedos atrativos, ajudam muito a despertar o interesse da criança.

Fonte: ClicRBS


sábado, 28 de julho de 2012

Notícias da Educação Física

Notícias da Educação Física


Características da infância

Posted: 27 Jul 2012 09:04 AM PDT


Quando vejo uma criança, ela me inspira dois sentimentos; ternura pelo que ela é, respeito pelo que poderá ser". Piaget.

Características ou particularidades da infância (Desenvolvimento)

    Aproximadamente aos 6 anos de idade já encontra-se 90% a 95% do desenvolvimento físico do cérebro, a coordenação motora e as habilidades desportivas múltiplas devem ser estimuladas neste período ao máximo, por meio de jogos e brincadeiras, exatamente pelo fato do cérebro estar pronto a receber um gama inimaginável de informações.
"Os jogos favoritos incluem correr para pegar outras crianças, esconder e achar, procurar objetos que estão faltando e jogos de adivinhação. Certas regras vão se tornando necessárias. Estão ligadas ao tipo de jogo e não a quem vence ou perde". Piaget
   As atividades de caráter psicológico e físico variadas, são o estímulo para produzirem caminhos mentais, e serem armazenadas as informações no cérebro. Estas informações serão exigidas no futuro em situações complexas do jogo facilitando a aprendizagem e caracterizando a prontidão motora esportiva. Devemos lembrar que as atividades para as crianças são completamente diversificadas e diferentes os objetivos, quando relacionadas às atividades físicas para os adultos, que comumente são atividades voltadas para a performance.
"As crianças tem estruturas mentais diferentes das dos adultos. Não são adultos em miniatura; elas tem seus próprios caminhos distintos, para determinar a realidade e ver o mundo". Piaget
   A condição física a ser atingida esta em momento ótimo, mas com óbvios limites de rendimento máximo; limite o qual não deverá ser exigido em treino, as atividades físicas devem possuir objetivo lúdico, educacional e não competitivo.
"A atividade esportiva precoce terá tanto melhores condições de se fazer educativa quanto mais próxima ficar do jogo e mais se afastar da rigidez do treinamento". Revista Sprint, ano IV (2)
   As atividades competitivas visam alto rendimento, possuem uma estrutura muito complexa para ser compreendida pela criança. Na realidade social momentânea do jogo competitivo esta a tarefa de vencer, e o fato de que sempre existe um perdedor, para a criança esta realidade é pouco aceita e freqüentemente desperta sentimento depressivo e provoca choro. Caso a criança seja intuitivamente competitiva esta deverá ser conduzida ao esporte competitivo, caso contrário não deve ser forçada a competir. Respeitar a condição natural humana é o principio para o equilíbrio interior e interpessoal.
"Perder pode provocar cenas, agressão e choro. Isto não significa que as crianças não possam tolerar não ser as primeiras na maioria de suas atividades, mas nos esportes e nos jogos elas necessitam de ajuda para aprender a perder esportivamente. Piaget
   Outro detalhe importante desta fase do crescimento infantil, relaciona-se à não uniformidade do crescimento corporal, observa-se um amadurecimento na seguinte ordem: pés e mãos, pernas e antebraços e por ultimo coxas e braços. Os jogos e brincadeiras desenvolvidos pelo professor, devem seguir o principio da maturação física da criança.
O metabolismo das crianças é muito elevado e em torno de 20% a 30% maior que do adulto gerando a necessidade de maior ingestão e balanceamento de nutrientes alimentares, assim como da regularidade na oferta de alimentos. As necessidades protéicas também são elevadas 2.5 gramas de proteína por kg de peso corporal dia.
O não treinamento da força é justificado pelo baixo nível de testosterona, pela baixa capacidade das fibras musculares utilizarem o metabolismo glicolítico ou anaeróbio (fibras brancas), em contra partida o metabolismo aeróbio ou oxidativo é mais elevado e predominante, justificando atividades de baixa intensidade e longo período de duração.
Dos 5 aos 7 anos (fase pré escolar) há um elevado instinto de movimento e vivência lúdica, uma grande curiosidade pelo desconhecido, afirmando a necessidade de experiências múltiplas motoras, as mesmas são intrínsecas e evidenciadas nos jogos.
"A competição em jogos e no trabalho virtualmente não significa nada para as crianças do estágio do pensamento intuitivo. Elas tem uma idéia muito limitada do significado de ganhar ou perder ou de superar os outros. Cada criança trabalha ou joga para si mesma, pelo prazer da atividade. Ela não joga contra os outros.
Piaget.
   A capacidade de concentração da criança é de aspecto médio a baixo, os jogos devem levar em consideração esta realidade, jogos longos e de raciocínio lógico devem ser introduzidos de maneira lenta e gradual aos grupos de crianças. Os jogos e as atividades que promovem o raciocínio intuitivo devem ser vivenciados ao máximo, visto que a criança esta em plena fase intuitiva, as deduções das crianças não podem ser menosprezadas, coibidas ou repreendidas pelos adultos.
Dos 7 aos 10 anos (idade escolar) há um despertar por atividades físicas esportivas, desenvolve-se naturalmente uma atitude otimista em relação aos jogos, assimilação rápida de conhecimentos e habilidades, mas há um baixo nível de fixação de movimentos, há neste período a preocupação por um gesto ótimo e os movimentos devem ser repetidos diversas vezes.
"Não deve haver uma preocupação determinante pela competição esportiva, que, quando existir deverá ser restrita ao ambiente escolar e, se possível sem espectadores, principalmente os pais". Pini

Desenvolvimento mental
O desenvolvimento mental humano é influenciado por quatro fatores inter-relacionados e abaixo enumerados:

1. Maturação: amadurecimento físico especialmente do sistema nervoso central.
2. Experiência: manipulação de objetos, movimentos corporais e pensamentos sobre os objetos concretos e processos de pensamentos que os envolvem.
3. Interação social-jogos, conversas e trabalho com outros indivíduos especialmente outras crianças.
4. Equilibração é o processo de reunir maturação, experiências e socialização de modo a construir e reconstruir estruturas mentais. Jean Piaget

Estágios do desenvolvimento

Estágio
Idade
Pensamento intuitivo
4 a 7 anos
Operações concretas
7 a 11 anos
Operações formais
11 a 15 anos

Iniciação esportiva
   Deverá possuir uma característica geral quando da passagem da criança pela fase pré-escolar (4 a 7 ) e escolar (7 a 10 anos de idade); a característica especializada deverá estar inserida no contexto do segundo ciclo escolar (12 a 15 anos de idade).
Pini
"Uma criança é sempre uma criança onde quer que possa estar. Mas uma criança só é criança por uma vez... E alguns dizem que se ela não for criança que é ajudada a crescer, então ela poderá não ser o adulto que poderia ter sido ... Flinchum

Adolescência
Características ou particularidades da Adolescência


Conceito:
"Período de transição entre a infância e a vida adulta, caracterizada por intensas modificações físicas, psicológicas e sociais".

"Período de mudanças fascinantes e ampliações de interesse onde ocorrem sensíveis transformações psíquicas e orgânicas". Gioia & Rodrigues
A adolescência pode ser dividida didaticamente para estudo da seguinte forma:
Pubescência
Vai dos 10 a 12anos e 12 a 14 anos
Puberdade
Vai dos 12 a 14 anos e 14 a 16 anos
Pós-puberdade
Vai dos 14 a 16 anos e 18 a 20 anos
Dos 10 aos 12 anos (Pubescência):
O crescimento anual é em torno de 10 cm, com um acompanhamento no peso corporal de 9.5 kg em média. Já na puberdade o crescimento anual decresce e fica entre 1cm e 2 cm ao ano, assim como o peso corporal situa-se em torno de 5kg. Na ultima fase do desenvolvimento caracteriza-se por atingir a estatura máxima do indivíduo.
Na Pubescência constata-se a melhor idade para a aprendizagem motora com melhorias nos níveis de força, rápida maturação morfológica e funcional, maturação labiríntica. A união destes elementos dá condições ao pleno desenvolvimento motor.

Dos 12 aos 15 anos (Puberdade):
Observamos uma grande variação no comportamento psicológico com uma grande instabilidade emocional, apesar do alto nível intelectual. Fisicamente encontramos um desenvolvimento caracterizado pelo aumento de peso corporal e estatura, esta fase vem acompanhada da incoordenação motora e por um desinteresse competitivo, apesar de estar na idade de treinabilidade altíssima.
Há uma grande necessidade de vivência em grupo, assim como, uma necessidade de auto realização no grupo ao qual o jovem esta inserido. O aumento brusco dos níveis de testosterona e irrupção da sexualidade são identificados.

"Nas reações entre as pessoas, todo homem é um fim em si mesmo e não deve jamais ser convertido em meio para os fins de outro homem". Erich Fromm

Dos 15 aos 19 anos (Pós-puberdade):
Há uma harmonia das proporções corporais acompanhada da melhoria da coordenação motora e com óbvios reflexos sobre a plasticidade esportiva. Fixação da aprendizagem geral em limites ótimos, assim como encontra-se um pleno equilíbrio psíquico. Visualiza-se uma grande e aprimorada modelagem da personalidade e com um nível intelectual aumentado e ainda em desenvolvimento nesta fase.
Aumento mais expressivo sobre a força muscular, possivelmente provocada pela estabilidade e regularização hormonal e psíquica, culminando na treinabilidade máxima possível.
Final
    A grande preocupação dos profissionais envolvidos nas atividades esportivas de competição baseiam-se nos índices de violência; é um desafio mantê-los baixo ou sob controle. As competições entre adolescentes deve estar livre de qualquer estímulo de agressão contra o oponente.
Deve-se cultivar uma atmosfera de competição com estímulo ao companheirismo de equipe e as habilidades motoras e esportivas. O respeito à integridade do oponente nunca deve ser esquecido.
" O fato é que o esporte competitivo estimula uma grande carga de agressão". Erich Fromm
"O que produz, amiúde, agressão no âmbito do esporte é o caráter competitivo do evento, cultuado num clima social de competição e ampliado pela comercialização generalizada". Erich Fromm
"A alegria esta na luta, na tentativa, no sofrimento envolvido, não na vitória propriamente dita". Gandhi
"Não tenho nada de novo apenas o jeito de caminhar" Thiago de Melo


sexta-feira, 27 de julho de 2012

Notícias da Educação Física

Notícias da Educação Física


Dicas para recuperar a boa forma após a gravidez

Posted: 27 Jul 2012 04:34 AM PDT



Após o nascimento de um filho, a mulher entra em uma batalha dupla. A primeira é para fazer o nenê ganhar peso. A segunda é para ela perder os quilos conquistados durante a gestação. Com a intenção de levar a gravidez da melhor maneira possível, muitas mulheres acabam cometendo enganos, que podem comprometer a sua boa forma futuramente. Às vezes, embaladas pela idéia de que deveriam "comer por dois" para garantir a boa nutrição do bebê, as gestantes ganham um peso excessivo, difícil de perder após o parto.

UOL Estilo consultou especialistas sobre o assunto para reunir dicas que ajudarão as mães a recuperarem sua silhueta mais facilmente, sem prejudicar a saúde do bebê.

Peso durante a gravidez
O aumento de peso médio recomendável durante a gestação é de 9 a 12 quilos. Mas, ao contrário do que muitos pensam, não é indicado ganhar um quilo por mês. O que a mulher engorda nos primeiros cinco meses de gravidez, será mais difícil de perder após o parto. Já os quilos que se somam do sexto ao nono mês são eliminados mais facilmente.

Alimentação da gestante
As mulheres que iniciam a gravidez já acima do peso podem fazer uma dieta restritiva até o quinto mês. A partir daí, o recomendável é seguir uma dieta que aumente o número de calorias, variando de 1800 a 2300 por dia, de forma que melhore a qualidade da alimentação. Ao invés de ingerir carboidratos e doces, a gestante deve priorizar principalmente as proteínas, ganhando assim energia, e não peso.

Atividade física durante a gravidez
Aquelas que já praticam alguma atividade podem continuar durante a gestação, basta apenas diminuir o ritmo. As sedentárias não devem fazer exercícios durante as primeiras doze semanas, mas depois deste período é importante adotar uma atividade. A prática de exercícios durante a gravidez não só contribui para a boa forma no pós-parto como também diminui a incidência de depressão, hipertensão e diabetes. A atividade física pode ser praticada durante toda a gestação, até o último dia, desde que a mulher se sinta confortável. Exercícios aeróbicos de baixo impacto, como caminhadas, e atividades aquáticas, como hidroginástica, melhoram o condicionamento físico e evitam o ganho excessivo de peso. Exercícios de alongamento ajudam a evitar dores na região lombar, que costumam acontecer durante a gestação.

Perda de peso após o parto
A mulher que engordou dentro do limite recomendável durante a gestação costuma perder de 70 a 80% do peso adquirido na gravidez no primeiro mês após o parto. O organismo como um todo volta ao normal completamente após oito meses. No entanto, algumas alterações como a flacidez e o excesso de pele na região abdominal podem se manter, principalmente nas mulheres que ganharam mais peso durante a gestação.

Amamentação
O ato de amamentar contribui bastante para a perda de peso. A sucção feita pelo bebê ajuda a mulher a produzir um hormônio chamado oxitocina. Ele contribui para que o útero volte ao tamanho normal. A amamentação também ajuda a queimar a gordura extra armazenada para a produção do leite materno.

Parto normal ou cesárea
O tipo de parto escolhido não interfere na perda de peso posterior. Ambos tem vantagens e desvantagens. O parto normal permite que a mulher retome suas atividades mais rapidamente, em cerca de 30 dias, no entanto, ele causa uma maior perda de sangue, que faz a paciente se sentir mais fraca após o nascimento do bebê. Na cesárea, o sangramento é menor, por outro lado, não deixa de ser uma cirurgia, e a mulher leva cerca de 60 dias para ser liberada totalmente a retomar suas atividades.

Cardápio no pós-parto
Não é possível adotar uma dieta restritiva nos primeiros 15 dias para uma perda de peso mais acelerada antes de estabelecer uma rotina de quanto o bebê está mamando e da evolução do seu ganho de peso. Com o nascimento do bebê e o início da amamentação, o gasto calórico é maior do que na gestação, com uma queima calórica em média 30% maior. Muitas mães passam a se sentir mais fracas. Por isso, nesta fase é recomendável uma dieta de 2500 a 2800 calorias diárias, focada em proteínas, como carne, leite e derivados. A proteína é fundamental para a construção de novos tecidos. Os carboidratos complexos, como frutas e cereais, devem ser consumidos, pois fornecem energia e são fontes de fibras importantes para o funcionamento intestinal. Bebidas alcoólicas, condimentos e chocolate devem ser evitados porque, através da amamentação, podem gerar alergias e gases no bebê. Café e bebidas à base de cola também devem ser evitadas, pois inibem a absorção do ferro ingerido, encontrado principalmente em verduras de cor verde escura, feijão e carnes, importantes na dieta. As frutas ricas em vitamina C colaboram para a absorção do ferro. Caso o ganho de peso tenha sido excessivo, uma dieta individualizada deverá ser insituída, considerando as necessidades de cada mãe.

Atividade física
Após trinta dias é possível retomar atividades que trabalhem a parte aeróbica, mas com baixo impacto, evitando, por exemplo, corridas, para não causar problemas nas articulações. Os exercícios feitos na água são indicados, pois amenizam este impacto. Outras boas escolhas são a musculação, o alongamento e a yoga. O ideal é uma regularidade de, pelo menos, três vezes por semana, ficando sempre atenta a dores ou algum sintoma que indique excessos. Não é recomendável fazer nada que libere muita endorfina durante os primeiros 60 dias, pois a substância passa para o bebê na amamentação, tornando-o mais estimulado, e atrapalhando o sono. Muito exercício também pode reduzir a quantidade de leite.


Plano de aula: dança aeróbica - local dance

Posted: 27 Jul 2012 03:07 AM PDT



Objetivo: Condicionamento cardiovascular;
Duração: 45 min
Material: Sala de ginástica e colchonete;
Faixa Etária: acima de 13 anos
Aproveitamento: Localizada

Parte Prática:
Aquecimento:
Marcha estacionária.
Marcha estacionária alongando os braços acima da cabeça inspirando e abaixar expirando.
Toque lateral de pernas elevando os braços na lateral e abaixando-os.
Marcha estacionária elevando os dois braços à frente do corpo e acima da cabeça.
Marcha estacionária socando os braços embaixo.
Marcha estacionária.

Bloco I
Deslocar para frente marchando em 4 tempos e segurar 4 tempos no lugar com passo afastado.
Voltar para trás marchando.
Pisar à frente com a perna D fazendo um contratempo, repetir o movimento 8x e executar o mesmo com a E.
Idem em 4 tempos para cada lado.
Idem em 2 tempos para cada lado.
Pisar à frente com a perna D, virar de costas e pisar atrás com a perna E.
Combinar os 3 movimentos.

Bloco II
Saltitar 4 tempos no lugar e deslocar 4 tempos para trás executando o movimento de polichinelo.
Voltar para frente marchando.
Combinar os dois movimentos.
Combinar os dois blocos.

Parte Localizada:
Deitadas na lateral pernas unidas, joelhos fletidos, elevar e abaixar a perna que está em cima. Executar 4 séries de 8 tempos.
Repetir o mesmo exercício elevando a perna em 2 tempos e abaixando-a em 2 tempos. Executar 4 séries de 8 tempos.
Idem com o outro lado.
Num colchonete deitadas em decúbito dorsal com as pernas afastadas e joelhos fletidos, braços estendidos na lateral do corpo elevar o tronco executando abdominal. Executar 4 séries de 8 tempos.
Com as pernas afastadas e joelhos flexionados mãos apoiadas atrás da nuca, elevar o tronco na lateral D subindo em 2 tempos e descendo em 2 tempos.
Idem para o lado oposto.

Relaxamento:
Deitadas no colchonete, elevar os braços atrás da cabeça e alongar com os dedos entrelaçados.
Abraçar os dois joelhos e soltar as pernas para um dos lados.
Idem para o outro lado.
Sentar devagar elevando os braços acima da cabeça e alongando bem as costas.
Cruzar as duas pernas e elevar os dois braços inspirando e abaixá-los expirando.
Levantar bem devagar e soltar os ombros para trás.

COMENTÁRIOS: Utilizar músicas com 140bpms /min para o aquecimento para os blocos e para a parte localizada. Para o relaxamento utilizar uma música mais lenta no estilo Kenny G, ou Mariah Carey.
Clube Recreativo Higienópolis , 33 anos,
helenlu@bol.com.br
Catanduva , SP ,Brasil


Vídeo: circuito com 10 exercícios diferentes

Posted: 27 Jul 2012 01:51 AM PDT


A utilização de circuitos, com exercícios diferentes a cada tempo pré-estabelecido, ajuda os alunos a trabalharem o corpo todo num período de tempo.

Assim, o professor pode priorizar grupamentos musculares diferentes numa mesma região corporal com economia de tempo e sem fadigar uma musculatura só.

Vamos ao vídeo:


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